O grande mistério de Deus
1*Aleluia!
Louvem, servos de Javé, louvem o nome de Javé!
2Seja bendito o nome de Javé, desde agora e para sempre.
3Do nascer do sol até o poente, louvado seja o nome de Javé!
4*Javé se eleva sobre todos os povos, sua glória está acima do céu!
5Quem é igual a Javé nosso Deus, que se eleva em seu trono,
6e se abaixa para olhar pelo céu e pela terra?
7*Ele ergue da poeira o fraco e tira do lixo o indigente,
8fazendo-o sentar-se com os príncipes, ao lado dos príncipes do seu povo.
9Ele faz a estéril sentar-se em sua casa, como alegre mãe de filhos. Aleluia!
Êxodo 23.1-9
Normas para administrar a justiça -* 1 Não faça declarações falsas e não entre em acordo com o culpado para testemunhar em favor de uma injustiça.
2 Não tome o partido dos poderosos para fazer o mal. E, num processo, não preste depoimento inclinando-se em favor dos poderosos, a fim de torcer o direito; 3 nem favoreça o poderoso em seu processo.
4 Se você encontrar, extraviados, o boi ou jumento do seu adversário, leve-os ao dono. 5 Se você encontrar o jumento do seu adversário caído debaixo da carga, não se desvie, mas ajude a erguê-lo.
6 Não torça o direito do necessitado em seu processo.
7 Afaste-se da acusação falsa: não faça morrer o inocente e o justo, nem absolva o culpado.
8 Não aceite suborno, porque o suborno cega quem tem os olhos abertos e perverte até as palavras dos justos.
9 Não oprima o imigrante: vocês conhecem a vida do imigrante, porque vocês foram imigrantes no Egito.
Romanos 3.1-8
Privilégio e responsabilidade dos judeus -* 1 Então, qual é a superioridade do judeu? Qual é a utilidade da circuncisão? 2 Muita, sob todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque as revelações de Deus foram confiadas aos judeus. 3 E daí? Alguns deles negaram a fé. A incredulidade deles não anula a fidelidade de Deus? 4 De jeito nenhum! Antes, fica confirmado que Deus é verdadeiro, enquanto todo homem é mentiroso, conforme diz a Escritura: «Para que sejas reconhecido como justo nas tuas palavras e triunfes quando fores julgado.»
5 Se a nossa injustiça realça a justiça de Deus, o que é que podemos dizer? Que Deus é injusto, quando descarrega sobre nós a sua ira? Estou falando como os homens costumam falar. 6 De jeito nenhum! Se fosse assim, como poderia Deus julgar o mundo? 7 Mas se através da minha mentira resplandece mais a verdade de Deus para a sua glória, então por que sou julgado como pecador? 8 Por que não haveríamos de fazer o mal, para que venha o bem? Aliás, alguns caluniadores afirmam que nós ensinamos isso. Essas pessoas merecem condenação.
* Sl 113: Hino de louvor à misteriosa grandeza de Deus.
* 1-3: O louvor se dirige ao Nome de Javé, revelado no momento da libertação da escravidão no Egito. Esse Deus será reconhecido para sempre como o Libertador.
* 4-6: Deus é o grande soberano da história e do universo. Ninguém e nada se compara a ele. O mistério central é que este Deus se eleva e se abaixa: o Absoluto transcendente torna-se misteriosamente presente, para se relacionar com as criaturas.
* 7-9: Deus se torna presente para fazer justiça: libertar os pobres e os fracos, dando-lhes a maior dignidade. Na sua justiça, ele recupera os que são marginalizados pelo egoísmo de outros. Aqui, o exemplo de libertação é a recuperação da dignidade da mulher: no mundo semita, a mulher devia estar sempre em pé para servir aos homens, e a esterilidade era considerada maldição.
* Êxodo.* 23.1-9: Estas leis são aplicações do oitavo mandamento e orientam na administração da justiça em tribunais, onde muitas vezes o poderoso prevalece, torcendo o direito contra o pobre e o inocente. O «adversário» dos vv. 4-5 é a pessoa com quem se trava uma causa judicial. O v. 9 estimula a solidariedade: o povo deve respeitar aqueles que vivem na mesma situação que ele viveu no passado.
* Romanos * 3.1-8: Judeus e pagãos estão sob o domínio do pecado. Apesar disso, os judeus são privilegiados em relação aos pagãos, pois eles são portadores e guardiães da revelação do Deus verdadeiro e participam da aliança com ele. A infidelidade deles revela mais ainda a fidelidade de Deus (vv. 1-4). Contudo, os judeus são responsáveis pelos próprios pecados, e Deus tem direito de julgá-los (vv. 5-8).
Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
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